A
história que você vai ver abaixo pode ter ajudado um dos grandes gênios da
literatura na produção de sua obra
Todo
escritor busca inspiração em alguma coisa, você deve imaginar. Se você faz
parte dos aficionados pela obra de J. R. R. Tolkien, talvez já tenha estudado
os motivos que levaram o gênio das histórias fantásticas do século XX a criar
tais narrativas. Você já deve saber, por exemplo, que Tolkien escreveu O Hobbit
para seus filhos – que amor de pai, hein! –, mas será que você sabe de onde ele
tirou inspiração para criar uma saga inteira baseada em um anel poderoso?
Antes de
tudo, um alerta: o que vamos contar a você agora é uma hipótese, e não uma
certeza, a respeito da inspiração do nosso gênio favorito. Vale lembrar que, antes
de ser escritor, Tolkien era professor em Oxford, na Inglaterra, e, como todo
bom professor, dedicava boa parte de seu tempo a fazer todo tipo de pesquisa
que lhe parecesse interessante.
O fato é
que um dos assuntos estudados por ele foi a respeito de um anel amaldiçoado há
muito tempo. O tal anel foi encontrado em 1786 na pequena vila de Silchester,
em Hampshire, na Inglaterra. Estima-se que a joia tenha sido perdida no século
VII d.C.
Pontos em comum
O anel
que teria inspirado o escritor
Pesando
12 gramas e feito de ouro, o anel aparentemente foi vendido a uma família que
vivia em uma casa de campo em Hampshire. A frase presente no anel é a seguinte:
“SENICIANE VIVAS IN DE[O]”, o que quer dizer “Senicianus vive bem em Deus”. Até
aí, nada de extraordinário, não é mesmo? Em um
local a 130 km dali, conhecido por arqueólogos como “A Colina dos Anões”, foi
encontrado, em um antigo templo romano, um material que continha a inscrição de
uma maldição. Esse tipo de inscrição feita em nome de Deus com a intenção de
prejudicar um inimigo já foi muito comum. A
mensagem em questão era direcionada a um deus chamado Nodens e pedia para que
um homem chamado Senicianus, que havia roubado um anel, fosse amaldiçoado e
ficasse muito doente até que o anel fosse devolvido ao dono, Silvianus.
Ajuda
Em 1929,
Tolkien era um professor em Oxford, dois anos antes de começar a escrever a
história que você conhece hoje como “O Hobbit”. Quando o arqueólogo Sir
Mortimer Wheeler ajudou nas escavações na Colina dos Anões, ele descobriu as
inscrições da maldição e pediu a ajuda de Tolkien para descobrir a origem da
palavra “Nodens” e, assim, desvendar que deus era esse.
Sabe-se,
portanto, que Tolkien tinha total conhecimento a respeito das relações entre a
maldição direcionada a Senicianus e ao anel de ouro decorado com as inscrições.
Teria isso servido de inspiração no momento em que o escritor escreveu a
respeito do anel de seus livros? Além de tudo, a Colina dos Anões parece ter
inspirado Tolkien a criar os anões de sua história. Será?
Fãs de “O
Senhor dos Anéis” visitam a casa na vila de Silchester até hoje, na tentativa
de descobrir o que inspirou um dos maiores ídolos da literatura fantástica do
século passado. E você, o que acha dessa história?
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