Valiant Hearts: The Great War é mais uma prova da capacidade da Ubisoft de se diferenciar das concorrentes. Não há nada revolucionário no jogo, que é situado na Primeira Guerra Mundial, mas isso não o torna menos importante. A simplicidade e a beleza usadas para retratar o confronto o diferem de vários outros produtos da empresa. Ao lado de Child of Light, esse é um título que deve fincar o nome da companhia francesa como o grande nome da indústria atualmente.
É inegável a postura estritamente comercial, e por vezes caça-níquel, que ela lida com grandes franquias - vide Assassin's Creed, Splinter Cell, Prince of Persia e Rainbow Six. Nos últimos anos, porém, boa parte dessas séries trouxeram bons jogos - ao mesmo tempo que outros títulos menores exploram mecânicas e estruturas narrativas diferentes. Rayman, The Mighty Quest Epic Loot, Child of Light e agora Valiant Hearts, corroboram tais vertentes. Entre erros e acertos, a empresa sai no lucro ao variar o portfólio e criar uma identidade diversificada, fugindo assim do padrão estabelecido por outras gigantes do mercado.
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